quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Avião desaparecido na Amazônia

Esse avião que desapareceu entre Cruzeiro do Sul e Tabatinga, eu não tava nele não, podem ficar tranquilos...

referente a:

"Avião da FAB desaparece na Amazônia
Aeronave partiu de Cruzeiro do Sul (AC) com destino a Tabatinga (AM).FAB não informou o número de pessoas a bordo.

Um avião Cessna C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB)
desapareceu na região da Amazônia, na manhã desta quinta-feira
(29). Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, a
aeronave partiu de Cruzeiro do Sul (AC) com destino a Tabatinga (AM)."
- G1 > Brasil - NOTÍCIAS - Avião da FAB desaparece na Amazônia (ver no Google Sidewiki)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sobre Comenius, piedade, moralidade, instrução e filosofias orientais

Caro Rodrigo,

Realmente Comenius era cristão, protestante, talvez um pouco herético, se analisarmos às suas concepções, as quais o transformaram, de certa forma, no pai da Pedagogia, o amor tornado ciência social. O incluo na assinatura de meus emails por ter influenciado Pestalozzi, que influenciou Allan Kardec, que codificou a "doutrina dos Espíritos", à qual eu me filio atualmente.
Mas, voltemos ao Cristianismo: será ele a moralidade mais fajuta que a espécie já conheceu, ou ainda não conhecemos o "cristianismo" realmente? Com certeza sabemos o que foi feito dos ensinos que Jesus trouxe a este mundo, sobretudo ao ocidente: somos reflexo disso. De fato, estes ensinos são de sobremaneira semelhantes às filosofias orientais que tu citas, das quais também sorvo algum ensinamento, tentando, por exemplo, ser fluido como a água, algo que aprendi no Tao Te Ching, assim como lá aprendi que Deus NUNCA nos será plenamente compreensível, pois é algo que vai além da compreensão. Mas de alguma forma devemos refinar esta nossa incompreensão para até onde nos for possível, naquilo que o Espiritismo vem chamar desenvolvimento da Intuição.
Estes ensinos são semelhantes porque guardam ligação com uma verdade essencial, são emanações desta verdade, a qual chamamos Deus, Tao, Chi. Eis o verdadeiro monoteísmo, e muitos poucos de nós nos apercebemos dele.
Admiro Jesus sobretudo pelo modelo de vida que o Evangelho nos apresenta, algo se se reflete (distorcido pelas imperfeições humanas), em Fransciso de Assis e na Teologia da Libertação, por exemplo: a preferência pelos pobres, pelos fracos da Terra, pelos humildes. Ele (o "Filho do Homem") nos dá a prova inequívoca de que Deus (o Tao, o Chi), nos dá tudo aquilo de que realmente necessitamos, assim como provê aos pássaros e aos lírios, e eis a nova definitiva chaga: a falta de fé no porvir, e descrença no poder do Universo, e a crença única e exclusivamente em nós mesmos, geralmente um nós individualista, que não percebe sequer o próximo ao nosso lado e quanto apoio ele pode nos dar. E assim, amadores que somos, tisnamos o quadro maravilhoso pintado por Deus (o Tao, o Chi).
Daí a necessidade de instrução, para melhor nos conhecermos e conhecermos o mundo que nos rodeia, reflexo exterior de um modo particular de ver a vida. Se essa instrução não nos tornar pessoas melhores, mais justas, mais equilibradas, mais harmonizadas com o sopro divino, de que nos servirá? Se este equilíbrio, esta harmonia, não nos torna mais tolerantes, de que nos serviu?

Enfim, o seu questionamento é a essência de tudo que a frase de Comenuis questiona:
Não seria melhor aprender que tipo de moral realmente é moral?
Recomendo uma leitura aprofundada da Didática Magna, principal obra de Comenius, de onde a citação foi retirada.

"Infeliz a instrução que não se converte em moralidade e em piedade."
Comenius (1592 - 1670)


Obrigado amigo, por este momento de reflexão, que compartilho com os amigos do blog pablosando.blogspot.com.
Paz e Bem.
Pablo

2009/10/21 Rodrigo **** <**********@ig.com.br>:
> Caro Pablo,
>
> não posso deixar de comentar sua frase do Comenius. Antes de querer
> transformar toda instrução em moralidade, não seria melhor aprender
> que tipo de moral realmente é moral?
Fiquei com a impressão
> ("piedade") que esse Comenius é cristão, e infelizmente o cristianismo
> é talvez a moralidade mais fajuta que a espécie já conheceu. Sugiro a
> vc procurar os trabalhos dos orientais, mais especificamente (não
> necessariamente nesta ordem) o budismo, taoísmo e confucionismo. Dão
> uma lavada nesse mar de superstição e "sujeitos bonzinhos" que ora nos
> assola. <Dei uma olhada na Wikipedia> Por melhor educador que ele
> tenha sido, não tenho dúvidas que o monoteísmo divide os povos.
>
> Abraços,
>
> Rodrigo ****.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A PARÁBOLA DO SEMEADOR

parabsemeador.gif Naquele dia, saindo Jesus de casa, assentou-se à borda do mar. E vieram para ele muita gente, de tal sorte que, entrando em uma barca, se assentou, ficando toda a gente de pé na ribeira; e lhes falou muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis aí que saiu o que semeia a semear. E quando semeava, uma parte das sementes caiu junto da estrada, e vieram às aves do céu, e comeram-na. Outra, porém, caiu em pedregulho, onde não tinha muita terra, e logo nasceu, porque não tinha altura de terra. Mas saindo o sol se queimou, e porque não tinha raiz, se secou. Outra igualmente caiu sobre os espinhos, e crescendo os espinhos, a afogaram. Outra enfim caiu em boa terra, e dava fruto, havendo grãos que rendiam a cento por um, outros a sessenta, outros a trinta. O que tem ouvidos de ouvir, ouça. (Mateus, XIII: 1-9 ).


Ouvi, pois, vós outros, a parábola do semeador. Todo aquele que ouve a palavra do Reino e não a entende, vem o mau e arrebata o que se semeou no seu coração; este é o que recebeu a semente junto da estrada. Mas o que recebeu a semente no pedregulho, este é o que ouve a palavra, e logo a recebe com gosto; porém, ele não tem em si raiz, antes é de pouca duração, e quando lhe sobrevêm tribulação e perseguição por amor da palavra, logo se escandaliza. E o que recebeu a semente entre espinhos, este é o que ouve a palavra, porém os cuidados deste mundo e o engano das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutuosa. E o que recebeu a semente em boa terra, este é o que ouve a palavra e a entende, e dá fruto, e assim um dá cento, e outro sessenta, e outro trinta por um. (Mateus, XIII: 18-23).


Muito já se falou sobre os "solos" (os corações, as almas dos homens) aonde semeia o semeador, e o próprio Jesus assim o fez para esclarecer aos discípulos, conforme solicitação destes (que está no hiato do trecho selecionado aqui). Interessante notar que quem semeia, na transfiguração da parábola, na revelação do seu sentido "oculto", não é quem preparou o "solo", pois cada um é lavrador de si próprio, e tampouco o semeador colhe o fruto do seu trabalho, que fica a cargo do "dono do terreno", que haverá de colher "segundo suas próprias obras", isto é, conforme houvera lavrado a terra. Obviamente, cada semente plantada renderá conforme a qualidade do solo, dentro da ótica da parábola. Muito já foi dito, lido e estudado sobre estes solos de que a Humanidade é formada. Gostaria aqui de trazer a nossa reflexão sobre o semeador e a sua tarefa de semear.
Primeiramente, quem é o semeador? A princípio, poderíamos pensar que Jesus falava dele próprio, e muitas vezes somos levados a este raciocínio, pois ele é o maior de todos os semeadores que este planeta já conheceu, olhemos para nós, para as incontáveis congregações religiosas do planeta, frutos deste semear de Jesus, em solos que ainda precisam, na sua imensa maioria de alguma correção, para que dêem os frutos mais adequados. Entretanto, a mim parece que o semeador é todo aquele que a isso se propõe, ou seja, é todo aquele que se propõe a pregar a "palavra de Deus", que é a nossa semente em questão. Então, o semeador sou eu neste momento, é você no seu tempo, somos todos nós na nossa prática diária, pois na verdade, saimos todos a semear aos quatro ventos, e nos importa considerar que sementes andamos a carregar na nossa algibeira, e isso me faz lembrar da parábola subsequente deste capítulo de Mateus, a do trigo e do joio, mas esta fica para um outro momento.
Prestemos atenção que o nosso semeador em questão sai a semear e não escolhe terreno: lança suas sementes ao caminho, na terra espinhosa, entre pedras e em bom solo, assim como deve ter semeado às margens dos rios e, quem sabe, até mesmo no oceano. Essa prática pode nos parecer pouco eficaz dentro de uma lógica agrícola terrena, mas aqui não é alimento para o corpo que se busca alcançar, mas o alimento da alma. O semeador planta o futuro, planta a semente da Boa Nova, em que todos nós nos reconheceremos enquantos filhos de Deus, alinhados com o seu pensamento e a sua harmonia, que reina na Creação.
Se a semente encontra um bom solo, ela germina e dará frutos, conforme a vitalidade do solo. Mas também, conforme a qualidade da semente. Não é assim na nossa agricultura, procuramos as melhores e mais produtivas sementes? Pois bem, voltamos à questão das sementes que carregamos conosco. Daí a importância do estudo e da prática evangélica, da boa moral, da ética a que cada um deve se dedicar em conhecer e vivenciar, pois a semeadura é livre, mas inevitável, e a colheita será obrigatória. E os frutos da nossa plantação? Haverão de ser semeados em outras terras, outros solos, infinitamente e por todos nós.
Voltemos àquelas sementes que não germinaram. Fosse na lógica agrícola terrestre, abandonaríamos os solos improdutivos e buscaríamos os solos mais adaptados, e muitas vezes é assim que fazemos. "Não é assim que agem os publicanos?" Nos perguntaria Jesus . É preciso recuperar os solos alterados, as áreas degradas, porque todo solo guarda em si o potencial da grande colheita: ele começa dando 10 por 1, e vai ampliando a sua produtividade! Como é que isso acontece? É que parte da produção derrama-se sobre o próprio solo, nutrindo-o, fortalecendo-o. E mesmo aquele solo duro, espinhoso ou pedreguento, de semente em semente vai se tornando apto a receber a derradeira semente, porque os semeadores estão aí, incessantemente, nos dois planos da vida. Um dia, essa semente há de brotar e frutificar, e que dia maravilhoso, pra quem planta e, principalmente, pra quem vai colher...
É pode vir o vento, a enxurrada, que a riqueza do solo nutrido da "Palavra de Deus", da Boa Nova, do Evangelho não se vai com as itempéries. A traça não roi e a ferrugem não desgasta, pois são os tesouros do Céu, guardados na arca dos nossos corações, na imagem de uma pequena semente, de onde pode nascer uma castanheira, uma samaúma, mas também pode nascer o joio, se não tivermos cuidado de procurar saber de quê é esta semente.
Então, meus irmãos, lavremos o próprio solo, nos preparando para receber a semente, e saiamos a semear por aí, indiscriminadamente. Vamos trazer a reflexão de hoje para este nosso momento: Será que as sementes que eu carrego comigo são de boa qualidade? Será que eu não posso trabalhar o melhoramento, a produtividade da minha semente? Com certeza que sim! E o solo de cada um aqui, será que está nas melhores condições? Com certeza que não! Porque sempre poderemos ser melhores do que somos.
Que a Paz e o Amor de Deus estejam sempre presentes em nossas vidas!

(Reflexões para uma palestra no Centro Espírita Allan Kardec)

sábado, 17 de outubro de 2009

3º Congresso Espírita Brasileiro: Eu Vou!


E a Sandra também. Assim seja!
Pois é, embalados por amigos espíritas em Rio Branco estamos embarcando nesta jornada.
Amigos de Brasília, estamos procurando um abrigo na capital para esses dias (16 a 18 de abril de 2010) .
Os principais palestrantes convidados são Divaldo Franco e Raul Teixiera, mas os três dias estarão repletos de atividades culturais e mesas redondas com outras personalidades do movimento espírita mundial. O tema principal é o Centenário de encarnação de Chico Xavier e toda a sua obra.
Se você se interessou, corra que as vagas pro auditório principal estão acabando. Mas haverão salas com telões, para todos poderem assistir (bem que eles poderiam jogar esses vídeos online, né?).
Mais informações no site: www.100anoschicoxavier.com.br