terça-feira, 5 de outubro de 2010

Eu no Rio

Estou no Rio de Janeiro,"Capital do melhor e do pior do Brasil". Infelizmente, os 40 graus estão pela metade: faz frio na Cidade Maravilhosa, que nem por isso perde charme ou elegância, apesar de não ser "aquele" Rio esperado por este acreúcho que não pisava estas areias desde 1994, quando aqui estivemos com os futuros colegas da FURG, na melhor viagem (neste plano) desta minha existência, deliciando-nos com o swing de Mick Jagger & Cia na turnê Voodoo Lounge.
Chegamos, vindos de Rio Branco (numa friagem tenebrosa), com conexão em Brasília, abaixo de chuva na noite do dia 3, enquanto o Brasil comemorava o 2° turno e a Tsunami Verde promovida pelo povo brasileiro em reconhecimento ao valor da nossa ilustre Marina da Floresta e do Mundo. Já eram 23:00, e o programa era acompanhar os resultados das eleições. Fui dormir sem saber se haveria 2° turno no Acre e, talvez por isso, ou talvez pela emoção de estar em tão ilustre solo, dormi pouco e um sono leve. Despertei às 6:00, tomei café em fui em busca do mar, uma vez que o hotel em que estamos fica no aterro do Flamengo, há uma quadra da praia, bem próximo de um outro em que fiquei hospedado com a turma da ETFPel numa época que nem lembro a data (alguém em ajude).
O tempo continuava encoberto, mas a cidade já dava sinais de vida após a festa da democracia: seres humanos e caninos paseando pela orla, os garis limpando os resquícios eleitorais, mais algum (pouco) lixo e as flores e folhas nas calçadas.
Reconhecendo o Rio de Janeiro (Pão de açucar ou os taxis amarelos?)
O Cristo: é preciso que ele creça e eu diminua
Me admirei com os pombos à beira-mar, aonde eu espera encontrar, quem sabe, andorinhas ou gaivotas. A água até não estava tão fria, mas o vento e a solitude do momento me desconvidaram ao banho. Talvez amanhã, ou quando o clima estiver mais propício, tenho tempo (viajo na segunda, 11/10):

Fomos para o curso do Funbio, aonde passei ainda mais frio, mas o chimarrão me salvou.
Ao longo do dia recebi comunicações da carioquíssima Virginia Gandres e do riograndino radicado no Rio, Felipe Massia Pereira. Combinamos nos encontrar, e asim vou preenchendo minha agenda, praticamente ao sabor do acaso.
Terminado o longo primeiro dia de curso, voltamos ao hotel, e saímos mais alguns colegas, em busca de alimento. Optei por saciar o espírito, e fui assistir "Nosso Lar", num cinema próximo ao hotel.
Encerrada a sessão, retornei ao hotel, posto estas mal traçadas linhas, e descubro que minha esposa tentou falar comigo via Facebook enquanto eu "perdia meu tempo" com vocês, meus amigos imaginários.

Ah, parabéns ao Tiririca (que você aprenda a escrever urgentemente, e copiando a letra do bilhete forjado) em São Paulo; ao deputado Henrique Afonso, meu candidato eleito; e a "Missionária Antonia Lucia" (que bons ventos a cassem).

Boa noite.


Um comentário:

  1. Tb assisti ao Voodoo Lounge no Maraca, em 94, mas naquele ano curti mais o show da Madonna. POutz.. vc podia ter ficado la em casa.

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